21 /DEZ/2006/03:15 MANHÃ
WIKISTÓRIA
Entrar nessa história, para mim, foi bem complicado.
Aliás, sempre acontece isso comigo: a cada atividade nova enfrento novas dificuldades.
Mas, a cada nova dificuldade encontrada, pude contar com o auxílio incansável de duas pessoas especiais, que fizeram essa história juntamente comigo. Professora Mara Níbia, sempre me instigando a ir além. Roberta, tutora querida. Incansável nas altas horas de todas as noites em que a solicitei.
Somente com o auxílio de ambas é que pude, finalmente, me inserir nessa história.
Nova no ambiente virtual que sou, cada conquista alcançada é muito festejada.
Voltemos a wikistória.
Tendo pouco conhecimento da máquina e ferramentas disponibilizadas para esse trabalho, encontrei dificuldades as mais bizarras possíveis, e que me levaram ao desespero total. Procurei resolver tudo dentro das minhas possibilidades. Testei tudo, cliquei em todas as teclas e ícones... Nada adiantava. Aí, era só pedir socorro e lá vinham elas. Mara e Roberta em meu socorro.
Até que enfim cheguei lá.
E, à primeira vista, me senti perdida. Por falta de espaço foram abertas salas, separadas por ordem alfabética. Aí vi que a história perdeu um pouco de sua essência. Perdemos contato visual do todo! Viramos compartimentos específicos. Uma parte. Um pedaço só. Algumas letras agrupadas. Aqui já perdeu o sentido de uma história coletiva, para mim.
Fui em frente. Virei personagem, entrei e me apresentei.
Viajei.
Viajei de fato. Literalmente. Minha participação na história acho que nem aconteceu. Não escrevi a história, não segui nenhum enredo. Não encontrei nenhum gancho. Também não deixei gancho algum.
Mas algo aconteceu. Uma história apareceu. Algumas...
Fizemos a leitura da nossa história comentando a história do outro. Melhor explicado por Paulo Freire – vivemos a história, a minha e a do outro, juntamente com os outros e as transformamos em aprendizado. Refletimos nosso fazer juntos, pensamos, descobrimos, elaboramos novo conhecimento. De mim e do outro.
Falando de histórias, minha formação profissional se deu em escola pública. Cursei o magistério e me formei professora. Cheguei na escola cheia de sonhos. Sonhos esses que ainda me acompanham.Quero possibilitar aos meus alunos desvendarem esse mundo da escrita, construindo seu conhecimento, fazendo a aprendizagem acontecer junt@mente .com o outro. Vivendo sua história, dela sendo personagem, sujeito do seu aprender.
Quero oportunizar ao meu aluno uma formação crítica, onde ele possa perceber todas as possibilidades e aproveitá-las todas. Em seu benefício e de todos os outros que estão .com ele, fazendo, construindo, interligando esse conhecimento a sua realidade, vivendo essas possibilidades de transformar o mundo em que vivem,para melhor!
Quero fazer dele sujeito da sua construção, que busque o conhecimento, que saiba onde buscar isso e que possa viver essa busca com o outro. Vivendo, criando e recriando seu pensamento. Em favor de uma vida mais justa para todos.
Espero que possa fazer desse meu aluno um ser que viva e encontre um presente bem melhor de ser vivido. Numa sociedade mais igualitária e que lhe permita um melhor viver, mais feliz e mais presente.
Que todos nós possamos instigar nossos alunos a construírem suas vidas, serem mais curiosos, garantindo assim encontrar esse conhecimento e partilha-lo com outros sujeitos de suas histórias.
Não quero ser mais uma professora que deposita seus conteúdos na sala de aulas, como se os alunos fossem simplesmente gavetas. Enchendo-as e fechando-as.
Paulo Freire, com suas idéias de educação emancipatória, tem me levado a refletir, pensar e repensar minha prática, com um olhar mais específico, com mais rigor em minha avaliação. De mim mesma e do que faço @os meus @lunos, em meu viver a educação.
Aí, nossa wikistória abriu outros espaços. E fui entrando.
Encontrei espaços maravilhosos, que me possibilitaram muitos comentários. Falas muito interessantes.
Participei de tantos momentos aqui. Pensei e falei de inclusão. Do diferente. Novamente, retomo Paulo Freire, que nos indaga: “como ser educador sem aprender a conviver com os diferentes?”
Como podemos viver uma educação, convivendo diariamente com nossos alunos, um ano inteiro, sem desenvolvermos a amorosidade necessária para o fazer pedagógico assim como nos fala Paulo Freire?
É tempo de nos inquietarmos. Nos desacomodarmos desse fazer pedagógico, morno. Reprodutor de um sistema castrador e injusto.
Agucemos nossa curiosidade e assim façamos uma educação melhor para os nossos alunos. Afinal, só existem professores porque existem alunos. Não existindo esses, não existiríamos nós.
Deixemos nosso aluno apropriar-se do conhecimento e transformá-lo em conhecimento de todos. Cada um na sua especificidade, mas que todos possam acessá-lo.
Que bom viver essa wikistória.
Fiquei encantada com o que aprendi e com aquilo que ainda posso vir a transformar em conhecimento.
Parabéns a todas as pessoas que tiveram a oportunidade de vivê-la junto.com.
Entrar nessa história, para mim, foi bem complicado.
Aliás, sempre acontece isso comigo: a cada atividade nova enfrento novas dificuldades.
Mas, a cada nova dificuldade encontrada, pude contar com o auxílio incansável de duas pessoas especiais, que fizeram essa história juntamente comigo. Professora Mara Níbia, sempre me instigando a ir além. Roberta, tutora querida. Incansável nas altas horas de todas as noites em que a solicitei.
Somente com o auxílio de ambas é que pude, finalmente, me inserir nessa história.
Nova no ambiente virtual que sou, cada conquista alcançada é muito festejada.
Voltemos a wikistória.
Tendo pouco conhecimento da máquina e ferramentas disponibilizadas para esse trabalho, encontrei dificuldades as mais bizarras possíveis, e que me levaram ao desespero total. Procurei resolver tudo dentro das minhas possibilidades. Testei tudo, cliquei em todas as teclas e ícones... Nada adiantava. Aí, era só pedir socorro e lá vinham elas. Mara e Roberta em meu socorro.
Até que enfim cheguei lá.
E, à primeira vista, me senti perdida. Por falta de espaço foram abertas salas, separadas por ordem alfabética. Aí vi que a história perdeu um pouco de sua essência. Perdemos contato visual do todo! Viramos compartimentos específicos. Uma parte. Um pedaço só. Algumas letras agrupadas. Aqui já perdeu o sentido de uma história coletiva, para mim.
Fui em frente. Virei personagem, entrei e me apresentei.
Viajei.
Viajei de fato. Literalmente. Minha participação na história acho que nem aconteceu. Não escrevi a história, não segui nenhum enredo. Não encontrei nenhum gancho. Também não deixei gancho algum.
Mas algo aconteceu. Uma história apareceu. Algumas...
Fizemos a leitura da nossa história comentando a história do outro. Melhor explicado por Paulo Freire – vivemos a história, a minha e a do outro, juntamente com os outros e as transformamos em aprendizado. Refletimos nosso fazer juntos, pensamos, descobrimos, elaboramos novo conhecimento. De mim e do outro.
Falando de histórias, minha formação profissional se deu em escola pública. Cursei o magistério e me formei professora. Cheguei na escola cheia de sonhos. Sonhos esses que ainda me acompanham.Quero possibilitar aos meus alunos desvendarem esse mundo da escrita, construindo seu conhecimento, fazendo a aprendizagem acontecer junt@mente .com o outro. Vivendo sua história, dela sendo personagem, sujeito do seu aprender.
Quero oportunizar ao meu aluno uma formação crítica, onde ele possa perceber todas as possibilidades e aproveitá-las todas. Em seu benefício e de todos os outros que estão .com ele, fazendo, construindo, interligando esse conhecimento a sua realidade, vivendo essas possibilidades de transformar o mundo em que vivem,para melhor!
Quero fazer dele sujeito da sua construção, que busque o conhecimento, que saiba onde buscar isso e que possa viver essa busca com o outro. Vivendo, criando e recriando seu pensamento. Em favor de uma vida mais justa para todos.
Espero que possa fazer desse meu aluno um ser que viva e encontre um presente bem melhor de ser vivido. Numa sociedade mais igualitária e que lhe permita um melhor viver, mais feliz e mais presente.
Que todos nós possamos instigar nossos alunos a construírem suas vidas, serem mais curiosos, garantindo assim encontrar esse conhecimento e partilha-lo com outros sujeitos de suas histórias.
Não quero ser mais uma professora que deposita seus conteúdos na sala de aulas, como se os alunos fossem simplesmente gavetas. Enchendo-as e fechando-as.
Paulo Freire, com suas idéias de educação emancipatória, tem me levado a refletir, pensar e repensar minha prática, com um olhar mais específico, com mais rigor em minha avaliação. De mim mesma e do que faço @os meus @lunos, em meu viver a educação.
Aí, nossa wikistória abriu outros espaços. E fui entrando.
Encontrei espaços maravilhosos, que me possibilitaram muitos comentários. Falas muito interessantes.
Participei de tantos momentos aqui. Pensei e falei de inclusão. Do diferente. Novamente, retomo Paulo Freire, que nos indaga: “como ser educador sem aprender a conviver com os diferentes?”
Como podemos viver uma educação, convivendo diariamente com nossos alunos, um ano inteiro, sem desenvolvermos a amorosidade necessária para o fazer pedagógico assim como nos fala Paulo Freire?
É tempo de nos inquietarmos. Nos desacomodarmos desse fazer pedagógico, morno. Reprodutor de um sistema castrador e injusto.
Agucemos nossa curiosidade e assim façamos uma educação melhor para os nossos alunos. Afinal, só existem professores porque existem alunos. Não existindo esses, não existiríamos nós.
Deixemos nosso aluno apropriar-se do conhecimento e transformá-lo em conhecimento de todos. Cada um na sua especificidade, mas que todos possam acessá-lo.
Que bom viver essa wikistória.
Fiquei encantada com o que aprendi e com aquilo que ainda posso vir a transformar em conhecimento.
Parabéns a todas as pessoas que tiveram a oportunidade de vivê-la junto.com.
2 comentários:
Stela!!
Fico feliz que tenha conseguido participar da wikistória e que fui útil nas ajudas de madrugada...
Sua reflexão muito boa e possui elementos importantes.
Beijos
Rô
Stela: Vou te dizer algo que pode paracer estranho para muitos, mas sei que vais entender: Que bom que a cada atividade nova enfrentastes nova dificuldade, sinal que te deste conta de teu não saber e isso, aliado ao teu desejo de saber te fez ir adiante de uma forma comprometida com contigo e com os outros. Desesperastes, entristecestes, mas fostes a luta. Perguntastes, te expusestes e permitistes ser ajudada. Não fechaste a porta, não colocaste no outro a tua dificuldade (inerente a esse processo:) ), vistes os percalços mas também as possibilidades. Mais que isto, usufruistes de cada momento trocando, dialogando, refletindo. Profª Mara N Silva
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