25/04/2007

OUTRA ESCOLA




Vou contar meu sonho:
Reiventar a escola.
Algo novo,
Sem ter a certeza
Se é verdadeira ou falsa,
Mas que invade o mundo.


E o mundo fica diferente!


Que o educador
Seja definido
Por suas visões
Paixões
Esperanças
E utopias.

Que as crianças
Possam sentir a escola
Como um lugar alegre
Criativo
Com movimento
Que tenha vida!

Que o nosso discurso
Seja um discurso do sonho
Das esperanças.

Que seja um discurso
Onde as fantasias

Tenham o seu lugar
Explodindo
Emergindo
Sem permissão
Para invadir o mundo
Tornando a escola
Um espaço de VIDA.










Será isso possível?
Necessitamos de um mágico
Para acordar.
E para acordar,
Uma experiência de AMOR
E PAIXÃO é necessária.



A PAIXÃO é o segredo do SENTIDO DA VIDA
Aí, então,
A escola nascerá da vida
E a vida estará na escola.

(SMEC- Arroio do Sal-2007)


18/04/2007

Memória

Nossa memória nos prega peças...
Não conseguindo lembrar da descrição da Maria do Carmo
sobre a cena do "encouraçado Potemkin", tive que pesquisar...
Visitei seu blog e ... lembrei!

17/04/2007

DESCRIÇÃO



Aula presencial do dia 04 de abril de 2007, com as professoras Maximira e Rute, no pólo Três Cachoeiras.
Quando chegamos, um pouquinho atrasadas, em virtude do transtorno no trajeto da Br 101, em obras desde o ano passado, já havia sido iniciada a aula.
A apresentação do ZOOM ppt já estava em andamento. Assisitimos a partir do "desenho das crianças na janela"?! Então fomos formulando e verbalizando nossas hipóteses.
Pensamos ser uma fazenda, pelo galo cantando, mas não era!
Depois vimos que era uma espécie de aldeia, um conjunto de habitações rurais.
Conforme foi distanciando a imagem, percebemos que era simplesmente uma criança jogando.
Nada disso.
Era uma menina montando uma maquete! em cima da mesa.
Todas nós vimos tudo isso. Verdade.
As conclusões foram grupais.
Todas vimos a mesma coisa e/ou concordamos com a colega do lado.
Mas não era o que supomos que seria...
Era uma simples capa de revista.
Na mão de alguém que a segurava.



Partindo daí, conversamos sobre o que vimos.

Discutimos a necessidade de nos distanciarmos da cena para então podermos ver, na verdade o que era realmente que estava acontecendo.

Eu e minha colega Mara Braum conversamos sobre "o que nós vemos das possibilidades dos nossos alunos" e que, por vezes, as outras pessoas não vêem. Até mesmo os próprios pais não percebem tal "nuance" que tivemos a oportunidade de visualizar!

Então, fomos assistir a cena do filme "Encouraçado Potemkin".

Cena chocante.

Triste.

Algo assim como "que horror"!

Pior que isso. Muito pior!

Enfim, assistimos e cada uma de nós descreveu essa cena.

Nos juntamos e fomos ler e conversar sobre o que cada uma de nós havia visto.

Interessante que cada uma foi por um caminho.

Eu descrevi as emoções.

A Mara descreveu os detalhes e constituiu uma família inteira para a personagem.

A elenice Mitman foi bem formal na sua descrição. E a Cristiane foi mais econômica em suas palavras.

Não me lembro da descrição da Maria do Carmo!

Assim que conseguir lembrar, vou postar.

15/04/2007

SEMINÁRIO INTEGRADOR II



DESCRIÇÃO DA CENA
"O ENCOURAÇADO POTEMKIN"




"Guerra.
Pessoas desesperadas.
Correria.
Medo da morte.
Luta pela sobrevivência.
A mulher segura o carrinho do bebê. Segura-o como se esse carrinho,
como se esse bebê fosse a garantia da vida, da sua sobrevivência. Afinal, presume-se que o bebê tenha muitos anos de vida, pois que a morte natural deverá ocorrer somente na velhice!
A violência impera.
Caos por todos os lados.
Cheiro de morte... A mão agarra agora com mais força o carrinho. Dali, a certeza da vida.
E, então, o tiro certeiro. A bala que sai da arma potente, quente, encontra seu destino: crava-se na pele. Vai rasgando tecidos...
A dor é terrível.
O carrinho do bebê continua sendo sua esperança.
__ Segura-o, segura-o. Grita-lhe a voz da inconsciência.
O corpo sucumbe. E baixa aos poucos. Tomba no chão.
E a mão... sem forças... permite que a vida se esvaia.
O carrinho desce escadaria abaixo.
A morte venceu a vida da mulher...
Mas, o bebê... o bebê?
Pode sobreviver!"

Essa foi a minha descrição.
Captei e descrevi as emoções que a personagem principal dessa cena vivia.
Minhas colegas de grupo foram Elenice Mittman, Cristiane Scheffer, Mara Braum e Maria do Carmo Dewes.
Interessante que as nossas descrições foram cada uma para um lado.
Enquanto escrevi sobre as emoções, a Mara Braum descreveu o lado familiar.
A Elenice fez uma descrição mais séria, no sentido de usar um vocabulário bem elaborado, mais formal, e a Cristiane foi a mais econômica em sua escrita...
Cada uma de nós usou seu olhar ativo.
Assistimos a cena e a descrevemos exatamente como se estivésseemos vivendo essa "cena"...
Foi bacana isso de ver os outros olhares, afinal,

para mim o que existia na cena eram as emoções,
a espera da morte iminente e
a certeza de agarrar a vida...
Mas, o olhar das colegas provou-me:
outras coisas estavam acontecendo!

Não foram somente essas emoções, por mim captadas e descritas.
Gostei desse atividade.

Foi um bom exercício de " olhar e ver".


09/04/2007

Aplausos


Que sejamos todos aplaudidos
Por nossas mãos, conjuntas.


Denovo Mário


Das utopias

Se as coisas são inatingíveis...
ora!não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!

Mário Quintana

Poesias

Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam

não se sabe de onde
e pousamno livro que lês.
Quando fechas o livro,
eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

Fonte:QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM,1980

03/04/2007

Meu Caminho



Descrever meu trajeto até a escola Dietschi, na Rondinha,

Foi uma atividade prazerosa d+++++++++++++++!

Em certos momentos, até me emocionei...

E comecei a "olhar" diferente essa parte da minha carreira profissional.

Stela, em 03.04.07

às 01.15 da manhã